Ê lundu de aruanda ayá É batuque de bamba E na roda de samba que o capoeira decidiu samba É de bamba A herança de jeji yoruba e nagô Lembranças que olurun deixou Hoje a história do livro não fala Que esse solo foi feito do sangue, da raça Nossa crença dita por eles assim Passadas como fosse coisa ruim Mais em uma noite de lua cheia ayaya Um velho disse a verdade pra mim Na roça de vô maria redonda Toda fez que o festejo chegava ao fim Para lembra do tempo de aruanda Uma roda de bamba iniciava sim Roda de umbigada Chula, maxixe batucada Ao som do tambor primitivo A festa profana começava Na terra onde se cultivava o café A cana e o algodão Se tocar tambor e fazia canção Se tocava tambor e fazia oração