Eu quero te contar o quanto eu erro Não ter medo de perder o pouco que eu tenho Não ter um raciocínio lento por causa dos remédios Que eu já tive que tomar E sempre estar sereno Extrair o que eu encontro de veneno De ciúmes e inveja que pulsam sintomas Em minhas veias que saltam Quando a raiva vem e se alastra à tona E poder me sentir leve nessa gravidade Que nos puxa para o centro Nos deixando apenas a vontade de saltar Para um espaço sonhador Cheio de aventuras e oportunidades Quando você as abraça Só o que resta de importante é a saudade Eu quero te mostrar por onde eu andei Sem ter medo dos vultos a cada placa Não fazer da minha cama uma maca Pra repousar doente e ferido perto da morte E deixar de pensar que sou uma caça Parar com atitudes babacas Como simplesmente pensar que o mundo te acha uma piada E na verdade, ninguém está rindo Não há graça E poder me sentir leve nessa gravidade Que nos puxa para o centro Sem perdão, nem pausa pra um momento Continua me puxando lá pra dentro Sem sermão, nesse espaço violento Continuo correndo contra o tempo Sem perdão, nem pausa pra um momento Continua me puxando lá pra dentro Mesmo com todo esse espaço para abraçar Continua me puxando, me puxando, me puxando sem parar Sem perdão, nem pausa pra um momento Continua me puxando lá pra dentro Sem sermão, nesse espaço violento Continuo correndo contra o tempo Mesmo com todo esse espaço para abraçar Sem perdão, nem pausa pra um momento Continua me puxando lá pra dentro