Eita pedaços de coisas Eita fim de tempestade Eita restos de nós mesmos Eita começa a saudade Ora foram-se as chuvas Que eu agora estou sozinho E o fim desse verão É o fim do meu caminho É um perseguindo o outro Já no curso da estrada Ficou o corpo na cama Resta a imagem guardada E o filho desejado Foi a promessa de vida E toda dor que restou É da imagem perdida Mais agora é só o bronze De uma lembrança sofrida Ficou a cobra na mão E uma estatua esquecida Eu já deixei de ser eu Uma flor murcha na mão E com o cravo na alma Sou um fantasma sem chão Sempre o mesmo mistério É o fim do meu caminho Já sem pranto em sem culpa Eu fico apenas sozinho Eita pedaços de coisas Eita fim de tempestade Eita restos de nós mesmos Eita começa a saudade