Se Bragança é meu caminho Eu tenho pressa de chegar Tô com saudade da mãe Tô com saudade do pai Tô com saudade de ti Me alembrei de Ajuruteua Tô com saudade do mar Não demore, canoeiro Que eu tenho pressa de chegar É que esse tal de ata desata Quase sempre nunca ata E o meu pobre coração Tá machucado do jeito E a tristeza no meu peito Não pode mais demorar Vem da lua, vem de Bragança O luar beijando o chão Eu te peço que não demores E nem te esqueças de voltar Vai jardineira molhar meu jardim Mas cuidado com a rosa Se molhar a rosa Vai ter que molhar a roseira Se molhar a rosa Espalha também no terreiro