(Algo entre o cheiro do mar) (E da casa de alguém que eu já fui) (Entre a timidez e o escancarado) (Entre o mistério do abstrato) (E as retas perfeitas de um quadr—) Algo entre o cheiro do mar E da casa de alguém que eu já fui Entre a timidez e o escancarado Entre o mistério do abstrato E as retas perfeitas de um quadrado Você permeia o que eu quero e o que eu fujo Encontro da coragem com o medo de viver Alerta de perigo num lugar seguro Um navio ancorado no ar Um navio ancorado no ar A gente tá sempre, de alguma maneira, buscando um lugar pra ir numa atenção ao próximo passo Acho que as esquinas, ou a esquina, tá nesse olhar pra frente, ou pra trás também A dúvida do que poderia ter sido o todo, que envolve uma escolha, né? E o que faz o agora e o próximo momento depois dele também Não é passado, mas também não é futuro A linha que divide a terra ao meio O quase das nossas bocas que antecede um beijo Tudo que não se pode ver de um corpo no espelho Eu mato a culpa, você salva o desejo Uma aliança, um compromisso, é a nossa bandeira Viver você revela o que eu escondo em mim Embora trinta, guardo tudo aqui Nas pausas, nas suspeitas, entre linhas Covardia é minha fraqueza Viver você me fragmenta (fragmenta) Espalha as cartas (espalha as cartas) Expõe o óbvio (expõe o óbvio) Meus dois caminhos (meus dois caminhos) Agora soltos Num navio ancorado no ar (Num navio ancorado no ar) (Eu mato a culpa, você salva o desejo) (A noite linda, as estrelas) (Gelado do pacífico) (Eu mato a culpa) (Minto pra quem perguntar) (Se eu tivesse o seu nome) Não sei se só gostei de Pensar nessa imagem E ficar Sem escolher nada um pouco Só