Desapega, amor Solta o que te faz sofrer O apego e a raiva que te impedem de viver Você caminha pelo escuro, todo imaturo Controlando a direção do vento, inseguro Para quê você veio aqui na Terra? Quais atividades e sustentam nela? Toda pessoa é viajante, itinerante Não fique preso a nenhuma, isso é irrelevante Corte os nós que te amarram, abre a gaiola e voa Pra dentro de ti Tire de cima as pedras que te amassam Respira tua presença pra chegar aqui Ame livre, sabendo que vai passar Não espere nenhum momento poder segurar Tudo o que se integra, se desintegrará Até sua matéria na Terra descansar Alongando minha coluna, ajeitando minha postura Eu me sinto mais segura Sou meu próprio eixo, quando danço e não me queixo Autonomia pra sanar angústias Desejo caminhar ereta, distribuindo sementes na Terra Adubando, trazendo vida, vida morte vida, me leva Eu não me apego as flores do manjericão Com a tesoura preparo um banho de purificação Eu não me apego mais nenhuma relação Entrego o meu melhor pra não plantar decepção Fluxos digitais, me deixem em paz Não quero o desespero desses portais A natureza é mais