Na porteira da Calunga Eu vi Exu Caveira Era puro osso Não é de brincadeira É meia noite o galo canta é madrugada A noite é fria eu não consigo dormir O sino toca dando as doze badaladas La na calunga ele vai surgir O sino toca dando as doze badaladas La na calunga ele vai surgir É meia noite o galo canta é madrugada A noite é fria eu não consigo dormir O sino toca dando as doze badaladas La na calunga ele vai surgir O sino toca dando as doze badaladas La na calunga ele vai surgir Na porteira da Calunga Eu vi Exu Caveira Era puro osso Não é de brincadeira Na porteira da Calunga Eu vi Exu Caveira Era puro osso Não é de brincadeira Ele trabalha na ordenança de Omulu Risca seu ponto, firma vela na calunga Não tem pra ele Egun e nem Quiumba Quando ele chega estremece a catacumba Não tem pra ele Egun e nem Quiumba Quando ele chega estremece a catacumba Na porteira da Calunga Eu vi Exu Caveira Era puro osso Não é de brincadeira Na porteira da Calunga Eu vi Exu Caveir Era puro osso Não é de brincadeira Com seu cajado ele enfrenta os inimigos Em sua capa carrega seus mistérios Desfaz magia e qualquer feitiço É guardião, é o senhor do cemitério Desfaz magia e qualquer feitiço É guardião, é o senhor do cemitério Na porteira da Calunga Eu vi Exu Caveira Era puro osso Não é de brincadeira É meia noite o galo canta é madrugada A noite é fria eu não consigo dormir