Último, sei que sou o último romântico Sei que sou aquele que te pode dar uma flor E sentir no teu olhar, pela expressão de sorrir E o tremor de suas mãos, se me amas Último, último romântico do mundo Que se enternece ao ver Dois pombos numa praça Beijando-se com graça Num encontro inocente Bem diante dessa gente Indiferente a passar Por que, se uma rosa é uma rosa, nasceu com o mundo Eu devo mudar? Por que, se o mar, Sol e vento não mudam no tempo Eu devo mudar? Por que, se o amor é o amor e eterno no mundo Eu devo mudar? Por que, é que são tantas coisas, mudando e mudando Amor, eu não sei Último, último romântico do mundo Que se enternece ao ver Um casal de namorados Beijando-se abraçados E ao perceber a gente Se envergonhar depois Como fazemos nós dois Por que, se uma rosa é uma rosa, nasceu com o mundo Eu devo mudar? Por que, se o mar, Sol e vento não muda no tempo Eu devo mudar? Por que, se o amor é o amor e eterno no mundo Eu devo mudar?