Quando cai a noite sobre os Andes Vem a luz de mil estrelas pra velar Pelo sorriso adormecido das crianças Filhas pequeninas De um resto de esperança Da América Latina Cuja sina É lutar por liberdade Desde as cordilheiras, Por sobre as planícies, Das asas do condor Por pantanais e planalto, Nos campos, favelas, sertões Do asfalto, a semente No grito da gente calado no peito Contido e demente Rompendo os grilhões da corrente, Rasgando a mortalha, joagada no ar Durmam, hermanos, ao som das estrelas cadentes E sonhem que, um dia, será diferente