Mil Exércitos

A Crise

Composed by: Rogerio Grego
Não me rendo a qualquer desamor,
sem que escorra o último sangue guerreiro,
sem que doze batalhões varram de cinzas o mundo,
e que eu queime primeiro

Me façam mal, mas não a quem
nunca se defendeu, quem nunca compreendeu
- Para que lutar, se o mundo é bom?
Eles trazem correntes em troca do que é meu

Não entregarei o meu tesouro 
antes que arranquem do meu peito o coração  
E nem que fossem mil exércitos bastariam  
para conter a lealdade do dragão

Minha nação não tem prisão
Todos nós fomos livres, até você chegarem,
trazendo mais do que pensamos
- tantas armas e anjos, suas contradições

O que vai restar, quando a última planta do solo secar? 
O que vai ficar, quando a última bomba no solo tocar?
O que vai restar?
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